Política

Prefeitura de Guarapari devolve novamente peça orçamentária a Câmara Municipal

O orçamento 2019, com o veto derrubado pelo legislativo, não foi promulgado pelo prefeito e retorna para as mãos dos parlamentares

Foto: Reprodução/TJES

Após muitas idas e vindas, além debates acalorados, a peça orçamentária 2019 de Guarapari foi aprovada no dia 16 de janeiro e encaminhada para a prefeitura. Por sua vez, o prefeito de Guarapari, Edson Magalhães entendeu que a emenda dos parlamentares que previa 5% de suplementação do orçamento, de R$ 396 milhões, tinha uma porcentagem pequena para trabalhar e pediu uma mudança para 30%, com foi dada em 2018, e vetou a emenda.

Mas, no dia 28 do mesmo mês, os parlamentares derrubaram o veto e mantiveram os 5% de suplementação. A peça foi levada para o poder executivo no dia seguinte, 29, onde foi protocolada as 17h41. De acordo com o documento, o prefeito teria 24h para promulgar o orçamento 2019 do município e começar a trabalhar com os valores aprovados.

Findadas às 48 horas, a prefeitura foi procurada e confirmou a não assinatura da peça orçamentária e o retorno da mesma para a Casa de Leis.

Foto: Reprodução
Documento mostra data e hora de quando foi protocolado na prefeitura.

Questionado sobre qual o próximo passo, o vereador Marcos Grijó (PDT), componente da Mesa Diretora da Câmara, disse que os parlamentares pretendem realizar uma coletiva de imprensa ainda hoje (01) para que os mesmo possam promulgar o orçamento. “O prefeito tem R$ 396 milhões para dividir em pagamento de funcionalismo, saúde, assistência social, infraestrutura e tudo o que é necessário para gerir um município, além dos 5% de suplementação, R$ 20 milhões, que são mais do que suficientes. Se ele precisar de mais dinheiro, é só solicitar ao parlamento. Iremos analisar o pedido e, se for realmente preciso, liberamos a verba”, explicou.

Atualização

Em contato com a redação do folhaonline.es, a Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Guarapari informou que ainda não há previsão para coletiva de imprensa e que, em razão do ineditismo do fato, o órgão realizará estudo antes da tomada de providências.

A equipe de redação do jornal segue acompanhando o desenrolar dos fatos.