Política

Prefeitura de Pedro Canário é alvo de operação contra fraudes em licitações

Seis mandados de condução coercitiva também foram cumpridos na operação em conjunto com o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e Procuradoria de Justiça Especial

Mais de 30 policiais participam da operação no município Foto: Divulgação

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) realiza a operação “Convênio” no município de Pedro Canário onde 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Seis mandados de condução coercitiva também foram cumpridos na operação em conjunto com o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e Procuradoria de Justiça Especial.

A operação, que ainda está em andamento, apura a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, associação criminosa, fraude à licitação, tráfico de influência, dentre outros crimes envolvendo agentes públicos e particulares.

De acordo com a secretaria de gabinete da prefeitura de Pedro Canário, secretários municipais foram conduzidos para prestarem depoimentos. Os pedidos de condução coercitiva e apreensão foram deferidos pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, que teve o objetivo de apreender documentos, computadores, mídias, equipamentos e materiais.

Segundo a assessoria do Ministério Público do Espírito Santo, as investigações estão sendo conduzidas por um procurador de Justiça e seis promotores de Justiça. Durante a operação estão sendo empregados 35 Policiais Militares e sete membros do Ministério Público, além de outros servidores.

Após o cumprimento dos mandados os membros do MPES passarão a analisar os documentos e dados apreendidos, tomar declarações dos investigados, testemunhas e informantes.

Segundo a assessoria do Ministério Público do Espírito Santo, as investigações estão sendo conduzidas por um procurador de Justiça e seis promotores de Justiça. Durante a operação estão sendo empregados 35 Policiais Militares e sete membros do Ministério Público, além de outros servidores.

A operação ganhou o nome de “Convênio” porque a investigação teve início a partir de uma representação de uma possível irregularidade em um convênio de cessão de um servidor. Os membros do MPES já deram início à análise dos documentos e dos dados apreendidos, e tomam declarações dos investigados, testemunhas e informantes.

O chefe da procuradoria do município, José Maria Ramos Gagno informou a equipe de reportagem do Folha Vitória que irá esperar o término das investigações para se pronunciar a respeito e montar a defesa do município.