O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que prefere estar em um partido democrático, em que há debates, ao ser questionado sobre o fogo amigo do PT. “Ou você está em um partido democrático ou não está”, disse.
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Ele acrescentou: “é melhor assim, é melhor a luz do dia, é melhor um debate frontal, é melhor do que aqueles movimentos de bastidores, comuns na República Brasileira, de minar a base de uma política sorrateiramente”.
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“As pessoas são transparentes, falam o que pensam e eu falo o que eu penso também”, disse durante o 9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela Abraji.
Questionado sobre as críticas do partido de que é ele que força a meta de déficit zero no País, Haddad pontuou que desde 2014 o País convive com rombos nas contas públicas e isso não melhorou a vida de ninguém.
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Ele reiterou o compromisso com o equilíbrio fiscal: “Eu não acredito que a expansão fiscal neste momento seja boa para o Brasil”.
“Ao contrário, eu penso que se nós fizermos uma contenção desse período de dez anos, nós temos espaço na política monetária de corte de juros para promover um desenvolvimento sustentável, para o investimento privado aumentar”, disse.
O ministro afirmou que não tem bala de prata na economia, que é preciso ter um plano de desenvolvimento e que ele acredita no trabalho de formiguinhas que está sendo feito pelo governo.