O candidato à Presidência da República, Mauro Iasi (PCB) cumpre agenda política no Espírito Santo, nesta segunda-feira (21). O presidenciável desembarcou no Aeroporto de Vitória, às 7h30. Ele seguiu para um hotel, em Camburi, para um café com o candidato ao Palácio Anchieta, Mauro Ribeiro (PCB).
Iasi deverá almoçar no Restaurante Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo, por volta do meio dia. Às 14h30, o presidenciável concederá coletiva de imprensa. Ele também participará de um debate com universitários, às 19h30.
De acordo com a assessoria de imprensa, o principal objetivo da visita é discutir a criação de uma universidade popular.
Perfil
O candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB) à Presidência da República, Mauro Iasi, nasceu em 10 de fevereiro de 1960, em São Paulo, é solteiro e professor da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sofia Manzano, que também é professora universitária, completa a chapa de Iasi, concorrendo à Vice-Presidência.
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A eleição deste ano será a primeira na qual Iasi participa como cabeça de chapa – em 2006, ele foi candidato a vice-governador de São Paulo, também pelo PCB. No programa de governo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram colocados 21 pontos como propostas iniciais do PCB.
O documento, intitulado Programa Anticapitalista, o Poder Popular e a Alternativa Socialista, diz que o Brasil tem hoje uma série de problemas estruturais advindos da opção capitalista, que beneficia uma pequena parte da população – os monopolistas, que controlam os principais meios econômicos e dominam toda a vida pública do país.
O PCB também prega um sistema de previdência e assistência social gratuito; o não pagamento da dívida pública; a garantia e ampliação de todos os direitos dos trabalhadores; a recomposição imediata dos salários; a redução da jornada de trabalho, sem redução salarial; auditoria imediata das remessas de lucro das corporações transnacionais; o fim da Polícia Militar e a apuração e punição de todos os crimes contra os direitos humanos cometidos durante a ditadura militar (1964-1985).