Política

Presidente da Câmara de Vitória será escolhido em chapa única

O vereador Armandinho Fontoura (Podemos) seria o escolhido para presidir a Casa no biênio 2023/2024. A eleição acontece na próxima segunda-feira (01)

Foto: arquivo

A nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Vitória deve ser escolhida em chapa única, com o vereador Armandinho Fontoura (Podemos) sendo eleito o presidente da Casa para o biênio 2023/2024. A eleição acontece na próxima segunda-feira (01).

A informação foi repassada pela assessoria do vereador na manhã desta quarta-feira (27), em texto que diz que o parlamentar já conta com o número necessário de apoios para ser conduzido ao cargo sem que haja uma disputa direta com outro postulante à presidência do Legislativo da Capital.  

Ainda de acordo com a assessoria de Armandinho, até mesmo os outros cargos da Mesa já estão definidos, com seguinte configuração: Duda Brasil (União Brasil), 1º vice-presidente; Aloísio Varejão (PSB), 2º vice-presidente; e Dalto Neves (PDT), 3º vice-presidente. 

Na mesma chapa,  também já foram escolhidos o 1º secretário e 2º secretário da Mesa, que serão os vereadores Maurício Leite (Cidadania) e Anderson Goggi (PP), respectivamente.  Gilvan da Federal (PL) aparece na composição como o 3º secretário.

Os vereadores Leandro Piquet (Republicanos), Denninho Silva (União Brasil), Davi Esmael (PSD) e André Brandino (PSC) completam a lista de vereadores que apoia a eleição de Armandinho sem uma disputa direta, conforme a assessoria do parlamentar.

Currículo

Armandinho tem 31 anos recém-completos, está em seu primeiro mandato na Câmara da capital e faz parte da base do prefeito Lorenzo Pazolini. Foi aluno do RenovaBR – escola de formação de novas lideranças do Brasil – e é formado em gestão pública. Na casa, é relator da CPI da CESAN.

Vereadoras

As vereadoras Karla Coser (PT) e Camila Valadão (Psol), que não haviam se manifestado sobre possível apoio a Armandinho na eleição da Mesa, também foram procuradas para comentar a escolha em chapa única. 

Karla disse que Armandinho e André eram os candidatos colocados na disputa. A parlamentar, inclusive, ressalta que André era tido nos bastidores como o candidato do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), para comandar a Casa. 

“O Armando (Armandinho) fez as movimentações e conversas que permitiram que o ambiente fosse favorável para que ele fosse único a se viabilizar. Enxergo o movimento como algo normal, da vida legislativa e política”, disse Karla.

A vereadora ainda acrescentou que o único assunto tratado com ela durante as articulações visando à eleição foi a garantia da independência do Legislativo no que se refere às ações do Executivo municipal.

Camila ainda não respondeu aos contatos da reportagem. Assim que houver retorno, este texto será atualizado.