No que diz respeito à receita, a previsão é de queda de 5,4%. A Prefeitura de Vitória espera arrecadar R$ 1,48 bilhão em 2017 contra R$ 1,57 bilhão alcançados em 2016. Por conta dessa queda, gastos em números absolutos com as áreas de Saúde, Educação e Saneamento serão reduzidos em 2017 pela Prefeitura de Vitória, conforme prevê o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), discutido na tarde desta terça-feira (1º) pela Comissão de Finanças da Câmara Municipal.
Na área de Saúde, as despesas sofreram redução de R$ 13,30 (R$ 224,2 milhões para R$ 210,8 milhões), o que representa (6%). Em termos percentuais, em relação ao orçamento total, o valor não sofreu alteração. Na Educação, as despesas diminuíram em R$ 17,1 milhões, passando de R$ 371 milhões para R$ 354 milhões (5,6%). Em termos percentuais o valor da secretaria de educação permanece na casa dos 30%, em relação ao orçamento total.
Já em Saneamento, a previsão de despesas para 2017 é de R$ 3,8 milhões, o que representa uma redução de R$ 1,8 milhão (32,7%) em relação ao que foi gasto em 2016.
Tiveram aumento os gastos para Segurança (4%), que passaram de R$ 28,1 milhões para R$ 29,2 milhões e de Gestão Ambiental (10,2%), cujas despesas previstas saltaram de R$ 32 milhões para R$ 35,3 milhões.
Max da Mata (PDT), presidente da Comissão de Finanças e integrante do bloco de oposição a Luciano Rezende, disse que a LOA de 2017 “é uma decepção”.
“É completamente diferente do que se vendeu na campanha. Tira dinheiro da educação, da saúde, da assistência social, da área de desenvolvimento econômico e da geração de emprego e renda, que segundo o prefeito seria prioridade no próximo governo. Além disso coloca recurso em área administrativa”, afirmou Max.
Já o vereador Davi Esmael (PSB), que integra a base de apoio a Rezende, acredita que o orçamento deve ser interpretado sem “emoção”. “Quero entender que com frieza conseguiremos analisar a peça orçamental e melhorar naquilo que for preciso”, afirmou.