A ideia é se manifestar contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e manter o anonimato acima de tudo. Os deputados federais Manato (SDD) e Evair de Melo (PV) confirmaram na tarde desta quinta-feira (13) que também irão às ruas no próximo domingo, a partir de 15 horas, na Praça do Papa, em Vitória.
Para o deputado Manato, é de muita importância permanecer no anonimato. Ele disse que irá para as ruas ao lado de seus familiares. “Nada de trio, nada de me expor. Vou como cidadão, o cidadão Carlos Mannato. Não chegarei nem perto do palanque. Vou vestir a camisa ‘Fora Dilma’”, disse o parlamentar.
Já Evair de Melo enfatizou que estará nas ruas pelo Brasil. “Vou com minha família. Não vou contra a presidente Dilma, mas vou pelo Brasil. Sou a favor do Brasil. Quem quer mudança de rumo deve ir às ruas para exigir mudança de postura. Este será um gesto de comprometimento com o país”, definiu o parlamentar.
Quem também já confirmou presença foi o deputado Max Filho (PSDB) e o senador Magno Malta (PR), que através de sua assessoria, publicou banner com a afirmação “Eu vou”.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB), que tem se destacado por disparar várias críticas contra o Governo Federal, não definiu se comparecerá à Praça do Papa no próximo domingo. Da mesma forma, os deputados Lelo Coimbra (PMDB) e Doutor Jorge Silva (Pros) não informaram se vão para as ruas.
Organizadores da manifestação se reuniram com representantes da Polícia Militar e informaram que haverá um efetivo de 500 policiais para garantir a segurança de quem foi participar da manifestação.
Embora seja uma manifestação de cunho político, a intenção é tornar o protesto um encontro marcante. Para tanto, uma coreografia será apresentada. Apelidada de “Dança do Impeachment”, os passos serão ensinados por uma coreógrafa que participa da organização.
Os organizadores acreditam que a manifestação poderá ser maior que a de março, quando segundo a PM, houve a participação de mais de 100 mil pessoas.
Filiado à Central Única dos Trabalhadores, considerada uma central aliada do governo federal, o Sindicato dos Comerciários informou que ajuizaria uma ação na Justiça para impedir que ruas sejam fechadas durante o protesto.