Quando se imaginava que todas as surpresas já tivessem acontecido nesse final de semana com relação às coligações visando as eleições de outubro, na tarde desta segunda (6) surgiu a maior de todas (pelo menos até aqui).
O PSD, do ex-chefe e Casa Civil Zé Carlinhos da Fonseca e do ex-secretário de Comércio Exterior, Neucimar Fraga, abandonou a aliança com a senadora Rose de Freitas (Podemos) e fechou acordo com o ex-governador Renato Casagrande (PSB).
Segundo fontes ligadas à Rose se Freitas, a crise na aliança que gerou a saída do PSD foi causada pelo prefeito de Viana, Gilson Daniel (presidente estadual do Podemos). O prefeito de Viana não teria aceitado fazer coligação com a sigla. A atitude gerou clima de constrangimento e, de acordo com fontes que acompanharam a movimentação, as reclamações contra Daniel já chegaram à executiva nacional do podemos.
Ainda segundo fontes de dentro do partido de Rose, na coligação para federal a “perna” ficou com Podemos, MDB, REDE, PMN e Patriota. A estimativa é chegar próximo dos 200 mil votos e eleger um federal. A preocupação do partido com relação à aliança com o PSD era justamente que a outra sigla ficasse com a única vaga que surge no horizonte das estatísticas desta coligação.
O PSD fica com Casagrande, e Zé Carlinhos, antes cotado para ser vice na chapa de Rose, sai candidato a federal com a nova coligação.