Política

PSD surpreende, se afasta de Rose e fecha com Casagrande

Depois de protagonizar as negociações de boa parte das alianças feitas pelo Podemos, o até então aliado PSD não fechou com Rose

PSD surpreende, se afasta de Rose e fecha com Casagrande
Na convenção estadual do PSD, no fim de julho, lideranças do partido se posicionaram ao lado de Rose

Quando se imaginava que todas as surpresas já tivessem acontecido nesse final de semana com relação às coligações visando as eleições de outubro, na tarde desta segunda (6) surgiu a maior de todas (pelo menos até aqui).

O PSD, do ex-chefe e Casa Civil Zé Carlinhos da Fonseca e do ex-secretário de Comércio Exterior, Neucimar Fraga, abandonou a aliança com a senadora Rose de Freitas (Podemos) e fechou acordo com o ex-governador Renato Casagrande (PSB).

Segundo fontes ligadas à Rose se Freitas, a crise na aliança que gerou a saída do PSD foi causada pelo prefeito de Viana, Gilson Daniel (presidente estadual do Podemos). O prefeito de Viana não teria aceitado fazer coligação com a sigla. A atitude gerou clima de constrangimento e, de acordo com fontes que acompanharam a movimentação, as reclamações contra Daniel já chegaram à executiva nacional do podemos.

Ainda segundo fontes de dentro do partido de Rose, na coligação para federal a “perna” ficou com Podemos, MDB, REDE, PMN e Patriota. A estimativa é chegar próximo dos 200 mil votos e eleger um federal. A preocupação do partido com relação à aliança com o PSD era justamente que a outra sigla ficasse com a única vaga que surge no horizonte das estatísticas desta coligação.

O PSD fica com Casagrande, e Zé Carlinhos, antes cotado para ser vice na chapa de Rose, sai candidato a federal com a nova coligação.