O Psol e sua bancada na Câmara Federal entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a inclusão de 11 parlamentares, entre eles o senador eleito Magno Malta (PL-ES), no inquérito que investiga as responsabilidades de quem praticou atos golpistas em Brasília no último domingo (8).
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Os atos criminosos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não aceitaram sua derrota nas eleições, resultaram na invasão, destruição e vandalismo nas sedes dos Três Poderes: no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no prédio do STF.
A ação de 20 páginas foi protocolada no Supremo na noite de segunda-feira (9). No documento, é alegado que os parlamentares bolsonaristas incitaram as pessoas por meio de suas redes sociais.
Confira a ação do Psol:
“Apesar dos atos de terrorismo terem chocado todos aqueles defensores do Estado Democrático de Direito independentemente de inspirações ideológicas pessoais, alguns parlamentares se sentiram representados, veiculando mensagens de incentivo à prática criminosa”, registra o texto da ação.
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Além de Malta, são citados os deputados federais Ricardo Barros (PP-PR), Silvia Waiãpi (PL-AP), José Medeiros (PL-MT), Coronel Tadeu (PL-SP), Carlos Jordy (PL-RJ) e os deputados estaduais André Fernandes (`PL-CE), Clarissa Tércio (P`P-PE), Júnior Tércio (PP-PE), Sargento Rodrigues (PL-MG) e Ana Compagnolo (PL-SC).
O partido ainda pede a suspensão das redes sociais dos parlamentares, quebra de sigilo telefônico e telemático e apreensão dos passaportes para que nenhum deles possa deixar o Brasil durante as investigações.
“Totalmente absurda”, diz Magno Malta sobre ação
Por meio de nota, o senador eleito Magno Malta classificou a ação do Psol de “totalmente absurda”. Confira na íntegra:
“É totalmente absurda essa ilação do PSOL! Reafirmo que eu não aprovo invasões e vandalismos, essas ações não são compatíveis com a cultura conservadora, cristã e patriota. Para finalizar, os meus advogados estão tomando providências sobre essa situação”.