Ficou agendada para o próximo sábado (30) a reunião do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) que definirá a saída ou a permanência da sigla na base aliada do governo do Estado. O diretório do partido é formado por 48 membros.
o primeiro encontro, que teve o tema como uma das pautas, aconteceu na noite dessa segunda-feira (25) com a executiva, composta por 18 representantes. Entre eles estão o deputado federal Givaldo Vieira e o presidente estadual do partido no Estado, Genivaldo Lievori. “A reunião foi para avaliar toda essa engenharia de conspiração que se desenha no país”, comentou Lievori.
A movimentação em torno da saída do governo estadual existe desde 2014, mas ganhou força após o PMDB, partido de Paulo Hartung, ter decidido votar a favor da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na câmara dos Deputados.
Givaldo Vieira, um dos grandes defensores do desembarque do PT do Palácio Anchienta, comentou que sempre defendeu essa posição. “Eu, como estou envolvido nessa questão nacional, desde antes já tinha adiantado minha posição pessoal de que, dada a movimentação do PMDB na articulação do golpe, seria insustentável permanecer no governo do Estado”, disse.
Caso o diretório do PT decida mesmo debandar do governo estadual, João Coser poderá ter de deixar o cargo de secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano. Do mesmo modo, Lúcia Dornellas, que ocupa a subsecretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Geração de Renda. O PT ocupa outros 13 cargos no governo.