Política

"Quem radicaliza perde a razão", afirma Hartung sobre greve

Em entrevista à TV Vitória, o governador pediu aos rodoviários o fim da greve na Grande Vitória

Foto: Divulgação / Governo

Durante o anúncio dos vencedores do Prêmio Ecologia 2018, que aconteceu na manhã desta terça-feira (04) no Palácio Anchieta, em Vitória, o governador Paulo Hartung (sem partido) conversou com a repórter Ana Carolina Monteiro, da TV Vitória, e reiterou o apelo aos rodoviários para o fim da greve na Grande Vitória.

Segundo o governador, radicalizar e descumprir a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) é um erro. 

“Quando radicaliza perde a razão. Eu defendo o direito das categorias buscarem uma melhoria. É da democracia isso. Mas pergunto, o que uma greve radicalizada coloca agora no bolso dos motoristas? Nada. Quem vai decidir agora é a greve, é a Justiça do Trabalho. E a justiça vai olhar para os dois lados na hora de tomar a decisão. É uma greve inútil causando enorme prejuízo”, define. 

Paulo Hartung também ressaltou o apelo ao bom senso dos rodoviários.  “O papel do sindicato e dos motoristas é cumprir a decisão do TRT, mantendo a frota funcionado com 70% na hora de pico e 50% no horário intermediário”.

Apelo 

Na manhã desta terça-feira (04), Paulo Hartung se dirigiu aos rodoviários e pediu para que a população não seja penalizada durante a greve. O apelo foi realizado através de um vídeo.

Setor essencial

“É absolutamente legítimo uma categoria lutar pela melhoria das condições de vida, mas esse setor é essencial para nossa população. Por isso que, no mundo desenvolvido, toda greve do setor essencial a justiça determina um percentual que deve continuar em funcionamento”.

Justiça

“A situação já está judicializada. A justiça vai decidir o percentual. Dessa forma, é absolutamente inútil o movimento paredista trazer tantos prejuízos a população. Apelo ao bom senso. Se a justiça vai decidir em poucos dias o reajuste, por que atingir a população? O povo brasileiro vem sofrendo muito nos últimos anos e os capixabas também”.

Confira a entrevista com Paulo Hartung: