Após ser confirmada na noite desta segunda-feira (20) pelo presidente interino Michel Temer (PMDB) como a nova líder do Governo no Congresso Nacional, a senadora Rose de Freitas (PMDB) recebeu a responsabilidade de agilizar a apreciação de diversas medidas provisórias (MPs).
Já na manhã desta terça-feira (21) foram instaladas nove comissões mistas para analisar MPs enviadas pelo governo Dilma e pelo governo Temer ao Congresso que tratam de permissão do uso de até 10% do saldo do FGTS para operações de crédito consignado e repasse de R$ 1,95 bilhão a estados e municípios.
Somam-se aos objetos das MPs a prorrogação em três anos da permanência de médicos estrangeiros do programa Mais Médicos, redução para 23 ministérios, recriação do Ministério da Cultura, criação do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), entre outros.
Na reunião, a senadora disse acreditar no entendimento para a aprovação das MPs. “Neste momento temos de olhar o Estado, mas temos de olhar o Brasil. Temos de olhar o partido, mas temos de olhar o Brasil. Acredito que haverá esforço, sim, que estará acima de querelas e divisões e vamos nos unir para trabalhar pelo país”, afirmou.
As comissões instaladas nesta terça devem se reunir no próximo dia 28, às 14h30, para eleger presidente, vice-presidente e designar os relatores das Medidas Provisórias. Depois, cada comissão terá 60 dias, prorrogáveis por mais 60, para analisar, debater e votar as matérias, que também serão apreciadas pelo Plenário do Senado.