A regionalização do atendimento, possibilitando assistência mais próxima do capixaba, é apontada como um desafio e prioridade da gestão Ricardo de Oliveira, secretário de Estado da Saúde do Espírito Santo. Ações já tomadas e projetos futuros foram apresentados em audiência pública nesta sexta-feira (12), promovida pelo colegiado de Saúde, que cobrou maior controle sobre os gastos públicos.
De acordo com Oliveira, para diminuir a distância que muitos capixabas precisam enfrentar para serem atendidos, estão em construção cinco novos centros de consultas e exames especializados em municípios estratégicos: Guaçuí, Nova Venécia, Linhares, Santa Teresa e Domingos Martins. O de Nova Venécia já começa a funcionar no segundo semestre deste ano. Os outros estão previstos para 2017.
“É um acordo importante com os municípios porque nós vamos trabalhar essa gestão em conjunto. Esse projeto talvez seja o maior legado que o Espírito Santo vai deixar. Em Nova Venécia, a unidade terá capacidade de ofertar 232 mil procedimentos por ano. É um projeto de efetiva regionalização da saúde”, afirmou.
A unidade custou R$ 5,08 milhões com obras e equipamentos e o custeio anual estimado é de R$ 10,04 milhões. “É uma mudança no processo de trabalho. Nossa base é o SUS: a regionalização e o foco na atenção básica. Não estamos inventando nada. Estudamos experiências exitosas pelo país e estamos construindo uma nova forma de trabalhar a atenção à saúde”, completou.
A audiência pública foi destinada para prestação de contas da Sesa nos primeiros quatro meses deste ano e cumpre a Lei Complementar Federal 141/2012. Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente do colegiado, Hércules Silveira (PMDB) e também teve a presença dos membros efetivos Hudson Leal (PTN) e Almir Vieira (PRP).
O secretário da pasta foi acompanhado pelos secretários de Controle e Transparência, Eugênio Ricas, e pelo chefe da Casa Civil, Paulo Roberto Ferreira. Também participaram representante do Conselho Estadual de Saúde (CES), Alexandre de Oliveira, do Conselho Regional de Farmácia (CRF), Gilberto Dutra e da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Espírito Santo (Fehofes), Luiz Nivaldo da Silva.
