Política

Sessão da CPI é retomada com Aziz questionando Pazuello sobre carta da Pfizer

Aziz também questionou sobre uma declaração de Pazuello, que em fevereiro do ano passado afirmou que todas as pessoas acima de 50 anos do Amazonas seriam vacinadas contra covid-19 a partir de fevereiro

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado retomou agora audiência pública com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, a qual havia sido interrompida por 5 minutos. No retorno, o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), questionou Pazuello a respeito da carta enviada por representantes da Pfizer ao Ministério da Saúde e autoridades do Executivo federal.

Pazuello confirmou que a carta chegou ao Ministério em setembro. Questionado sobre por que a carta não teve resposta, o ex-ministro afirmou que as negociações com Pfizer estavam acontecendo desde abril. “Isso não começou com a carta”, respondeu. Pazuello também negou ter tratado sobre a compra de vacinas com o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten – que disse ter encontrado apenas uma vez -, dizendo não saber quais teriam sido as motivações do ex-secretário em procurar a empresa.

Aziz também questionou sobre uma declaração de Pazuello, que em fevereiro do ano passado afirmou que todas as pessoas acima de 50 anos do Amazonas seriam vacinadas contra covid-19 a partir de fevereiro. Pazuello argumentou que após sua saída do Ministério o fundo feito com a doação de 5% de vacinas doadas por governadores para atender ao Estado foi desfeito, e que a partir daí ele não sabia informar como foi feita a administração.

Na lista dos que ainda devem fazer questionamentos ao ex-ministro há 12 senadores, sendo eles, além de Aziz, Leila Barros (PSB-DF), Zenaide Maia (PROS-RN), Izalci Lucas (PSDB-DF), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Alexandre Giordano (PSL-SP), Fabiano Contarato (Rede-ES), Soraya Thronicke (PSL-MS), Roberto Rocha (PSDB-MA), Telmário Mota (PROS-RR), e Mara Gabrilli (PSDB-SP).

Aziz também afirmou que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) também deverá falar, via remota. No entanto, Aziz disse não ter certeza quanto à participação do senador.