Com o combate ao racismo como tema de debate nesta quinta-feira, 29, a candidata do União Brasil a presidente, Soraya Thronicke, trouxe uma série de escândalos do governo no tema para criticar o Executivo.
Como ponte para criticar o governo, a candidata usou o candidato do PTB, Padre Kelmon, que apelidou de “cabo eleitoral de Bolsonaro” e “padre de festa junina” devido às dobradinhas do sacerdote com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O atual governo já teve absurdos como secretário que fez vídeos de conteúdo nazista, assessor que fez gesto suprematista em pleno Congresso Nacional e presidente da Fundação Palmares que é contra movimento negro”, citou a candidata.
Sobre o tema, Kelmon criticou a esquerda pelo racismo no País, que, segundo ele, “só enxerga a cor da pele”. O candidato minimizou o tema. “Somos todos brasileiros, moradores desta casa comum que é o Brasil”, disse.
A candidata do União Brasil ao Palácio do Planalto, Soraya Thronicke, ampliou o embate com o candidato do PTB dizendo que Kelmon não tem proposta, e que é um candidato como Bolsonaro “nem nem: nem estuda e nem trabalha”.
“Medo de ir para o inferno”
Soraya afirmou também que Bolsonaro está “colocando Lula na liderança” da corrida eleitoral com sua postura e perguntou se Padre Kelmon, ao defender o posicionamento do governo na pandemia, não tem “medo de ir para o inferno”. “Vocês só falam de covid, só se morre por covid neste País?”, respondeu o candidato do PTB.
Ao iniciar a pergunta, Soraya chegou a confundir o nome de Padre Kelmon e o chamou de “Kelson” e “Kelvin”. Na sequência, a candidata do União Brasil decidiu chamá-lo de “candidato padre”.