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O advogado Fabio Louzada, que teve sua candidatura a prefeito de Vitória suspensa pela Justiça Eleitoral, afirmou ser o legítimo candidato do MDB no pleito pela prefeitura da capital. Em entrevista ao Jornal da TV Vitória e ao Jornal Online Folha Vitória, Louzada garantiu que seu nome foi incluído na ata da convenção partidária do MDB, realizada em setembro.
O advogado teve o pedido de registro da candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), por pedido do próprio partido, que decidiu pela coligação em Vitória e não por candidatura própria. A sigla chegou a publicar, em suas redes sociais, que a candidatura de Fabio Louzada era clandestina. O candidato não escondeu sua insatisfação com a situação.
“Gera desconfiança sim, gera desconforto. Mas o que ocorreu é que meu nome consta na ata da convenção do partido. Não fecharam a ata, deixaram ela em aberto, e, depois de 12 dias, fizeram coligação com Pazolini, o que é totalmente irregular. Eu sou o candidato do MDB, de fato e de direito”, declarou Louzada.
Sobre o fato de ainda não possuir experiência na gestão pública, o candidato afirmou ser isso uma “bênção” e garantiu que sua vivência na iniciativa privada será suficiente para realizar um bom mandato.
“Eu não tenho experiência em gestão pública. Nos dias atuais isso é até uma bênção, porque a minha experiência é na iniciativa privada. Pretendo fazer um choque de gestão em Vitória, melhorando os serviços públicos que as pessoas tanto pagam impostos e não vêm melhoria em saúde, educação, transporte. É isso que eu quero trabalhar: com a minha experiência na iniciativa privada e trazer para Vitória”, ressaltou.
Questionado sobre o porquê de ser uma bênção não ter experiência na vida pública, Louzada criticou o que ele chamou de “políticos tradicionais e de carteirinha”. “Me coloquei candidato justamente por isso, cansado de ver os políticos tradicionais e de carteirinha não fazerem nada por Vitória. Vitória está estagnada há muito tempo”.
Confira a entrevista na íntegra: