O Ministério Público Federal (MPF) entrou com processo nas varas civil e criminal contra a ex-deputada Sueli Vidigal (PDT) pela prática de rachid. De acordo com a denúncia, Sueli teria obrigado uma assessora a transferir parte do salário, para se manter no cargo, entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008.
Ainda de acordo com a denúncia, uma assessora de Sueli e um assessor do então deputado Wanido Sarnáglia – aliado político da ex-deputada – repassaram, reiteradas vezes, parcelas de seus respectivos salários para a conta de uma terceira assessora de Sueli, que acarretou um total de R$ 53.751,27.
Diante dos fatos, duas ações foram movidas contra Sueli. Na ação por improbidade administrativa o MPF/ES pede que a ex-deputada perca os direitos políticos. Já na ação penal o MPF/ES pede a condenação de Sueli Vidigal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com penas de prisão mínimas de dois e três anos, respectivamente.
A defesa da ex-deputada informou que “Sueli tem uma vida pública pautada pela retidão e seriedade. A defesa tem convicção que as manifestações jurídicas nos processos trarão elementos de convicção que certamente culminarão com o não recebimento da ação de improbidade, bem como conduzirão à absolvição sumária na seara penal”.