O assessor parlamentar Carlos Victor Carvalho, suspeito de financiar a ida de golpistas para os atos terroristas contra as sedes dos Três Poderes, ocorridos no último dia 08, em Brasília, foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (19), durante estadia em uma pousada do Espírito Santo.
De acordo com informações divulgadas pelo o jornal O Globo, e confirmadas pela PF à reportagem do Folha Vitória, a prisão de Carlos, que é assessor do deputado estadual Felippe Poubel (PL), do Rio de Janeiro, aconteceu em Guaçuí, no Sul do Estado.
VEJA A NOTA DA PF:
Na manhã de hoje, 19/01, policiais federais da Delegacia de Polícia Federal em Campos dos Goytacazes prenderam o terceiro alvo da operação. O homem foi encontrado em uma pousada no município de Guaçuí, no Espírito Santo. Com isso, os três mandados de prisão foram cumpridos de forma efetiva.
A prisão do servidor é mais um desdobramento da Operação Ulysses, deflagrada na segunda-feira (16), e teve como alvo outras duas pessoas investigadas por liderarem atos extremistas, incluindo a invasão a Brasília e depredação de prédios públicos dos Três Poderes.
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Exonerado após prisão
Horas após a prisão de Carlos, o gabinete do deputado estadual Filippe Poubel, ainda segundo O Globo, comunicou a exoneração de Carvalho, “para que ele possa ter pleno direito à defesa nos trâmites do devido processo legal”.
Outras prisões
Na última segunda (16), a PF prendeu uma pessoa no Rio de Janeiro. Mais tarde, uma mulher, alvo da operação, se entregou à polícia. Além das prisões temporárias, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão.
Conforme a PF, durante a investigação, “foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados na organização e liderança dos eventos”. O material colhido ajudará, ainda, a identificar mais envolvidos. “Será possível identificar eventuais outros partícipes/coautores na empreitada criminosa”.
Mandados
Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e cumpridos pela delegacia da PF em Campos dos Goytacazes (RJ). A investigação começou com o objetivo de identificar lideranças locais que bloquearam as rodovias e organizaram as manifestações em frente aos quartéis do Exército na cidade.
Crimes investigados
Os crimes investigados são de associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.
*Com informações do jornal O Globo e do R7
