Um dos suspeitos de integrar uma organização criminosa em Vitória para lavar dinheiro do tráfico de drogas, identificado como Fernando Majuro, negou que criminosos iriam invadir a casa do senador Marcos do Val (Podemos), em julho de 2019, conforme divulgado na época.
Segundo o Ministério Publico do Estado (MPES), a mensagem de Marujo foi enviada a Carlos Alberto Furtado da Silva, mais conhecido como Nego Beto, que está preso, no dia 17 de julho de 2019. Nego Beto é apontado pelo MPES como líder da organização chamada primeiro comando de Vitória (PCV).
Marujo afirma na mensagem que os supostos bandidos iriam, na verdade, roubar as pessoas que estavam no píer da praia, na Capital, e não a casa do senador. Marujo ainda diz que depois da divulgação do episódio pela imprensa a Polícia Civil intensificou a atuação no Bairro da Penha.
A mensagem faz parte da denúncia oferecida pelo MPES à Justiça sobre a atuação da organização criminosa responsável pela ocultação de bens e constituição de empresas para a lavagem de dinheiro do tráfico por integrantes do grupo. Vinte pessoas foram denunciadas.
ENTENDA
No dia 29 de junho, câmeras de segurança flagraram criminosos armados rondando a casa do senador Marcos do Val. Na ocasião, o senador prestou queixa à Polícia Federal (PF). A segurança pessoal de Do Val chegou a acionar a Polícia Militar, mas os homens não foram encontrados.
Na ocasião, Do Val disse acreditar que os homens estavam reconhecendo a área para um possível atentado contra sua vida. “Eles estavam fazendo uma ronda em volta da casa para, provavelmente, passar informações para possíveis autores de uma ação mais criminosa”, disse.