O deputado federal Felipe Rigoni (PSB) deve ter o futuro político definido hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O órgão pautou para esta terça (12) o julgamento do pedido de desfiliação partidária sem perda do mandato do deputado federal. No pedido, feito em outubro do ano passado, Rigoni alega grave discriminação pessoal e perseguição.
O relator, ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, vai decidir se o pedido de Rigoni “requer o reconhecimento de justo motivo para se desligar do Partido Socialista Brasileiro (PSB)”. A pauta deve ser apreciada a partir das 19h em plenário.
O deputado capixaba alega que foi perseguido após votar a favor da reforma da Previdência, contra a orientação do PSB. “É preciso lembrar que o Movimento Acredito, do qual faço parte, assinou uma carta-compromisso com o PSB, garantindo que seríamos uma ponte entre uma visão de mundo mais liberal e a visão do partido. Essa carta foi completamente ignorada quando votei a favor da Previdência”, disse Rigoni na época.
Felipe Rigoni chegou a ser suspenso pelo PSB e determinou a saída imediata do parlamentar das comissões em que atuava. O capixaba, no entanto, conseguiu que Rede, Cidadania, Democratas, PSC e PL cedessem cadeiras para continuar em comissões como as de Educação e de Ciência e Tecnologia.