Depois que foram proibidas pela legislação eleitoral doações de empresas e foi definido um teto de gastos nas campanhas, muitos políticos, principalmente aqueles que são de partidos menores, precisaram “se virar” para bancar as suas candidaturas.
> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas pelo WhatsApp? Clique aqui e participe do nosso grupo de notícias!
Uma das formas encontradas para dar continuidade ao sonho de ser eleito foi promover crowdfunding, a popular “vaquinha online”. Os dados foram atualizados nesta segunda-feira (26).
No Espírito Santo, dos sete candidatos ao governo do Estado, um recorreu a essas possibilidades. O capitão da Polícia Militar (PM) Vinicius Souza (PSTU), disputando pela primeira vez a corrida pelo cargo, aderiu ao crowdfunding.
Até o momento, ele arrecadou R$ 2.084 na plataforma de financiamento coletivo chamada “Vaquinha Eleitoral”, com 11 pessoas ajudando.
Desde a eleição de 2018 que essa modalidade de captação de recursos pode ser usada por candidatos. A empresa de crowdfunding responsável é obrigada a identificar cada um dos doadores, as quantias doadas às campanhas, a forma do pagamento e a data da contribuição.
LEIA TAMBÉM: Veja quem pode e quem não pode votar, segundo a Justiça Eleitoral
Já na corrida para o Senado apenas dois candidatos recorreram a esses meios para arrecadar para suas campanhas. A curiosidade fica por conta do nome de Magno Malta (PL), conhecido nacionalmente e figurinha fácil em eventos do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
A campanha do ex-senador da república também aderiu a “Vaquinha Eleitoral”, onde arrecadou R$ 4.380, com 26 pessoas contribuindo.
A mesma plataforma também foi usada por Filipe Skiter (PSTU), que angariou R$ 1.620 doados por 10 pessoas. Segundo sua assessoria, “arrecadação com jantares e venda de materiais é interessante, mas a legislação atual é muito burocrática.”
*Texto de Vinicius Brandão, aluno de Jornalismo da 1ª Residência em Jornalismo da Rede Vitória, sob supervisão de Daniella Zanotti