Política

Vice-governador do ES diz que Dilma 'está colhendo o que plantou'

Após a decisão da Câmara dos Deputados a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, vice-governador do ES avalia a situação política do país

Para o vice-governador, César Colnago, a Câmara dos Deputados tomou uma decisão importante. Foto: Reprodução Facebook

O vice-governador do Espírito Santo, César Colnago (PSDB), comentou a decisão da Câmara dos Deputados pela saída da presidente Dilma Rousseff (PT), durante entrevista ao programa Fala Manhã, da TV Vitória/ Record, nesta segunda-feira (18).

Para o vice-governador a Câmara tomou uma decisão importante e respeitou a Constituição. “A expectativa da população é de mudança. Nós estamos funcionando dentro da normalidade democrática e dentro da normalidade da constituição. Quer dizer, o impedimento é um instrumento normal”, disse na entrevista.  

Colnago avaliou ainda a situação do país diante do processo de impeachment. “Nós não esperamos que seja uma coisa fácil, num passe de mágica que tudo estará ajeitado. Acho que o país sai mais maduro, mais fortalecido, a República se fortalece dentro de um estado democrático”, afirmou.

Sobre as manifestações populares Colnago julga que a mudança é necessária e diz que a população não quer a corrupção. “A crise política é fruto da crise social. São 10 milhões de desempregados. O que a sociedade quer é não à corrupção, a verdade acima de tudo, um país funcionando, criando emprego e a economia crescendo”, avaliou.

Para o vice-governador, a economia voltando a crescer, vai beneficiar todos os estados, inclusive o Espírito Santo, principalmente no pagamento de tributos. “Nos Estados, nas prefeituras e até mesmo na União, as quedas na receita são frequentes e permanentes. No primeiro trimestre tivemos queda de receita comparando com 2015, ou seja, a recessão é profunda, a crise é brasileira”, informou. 

Colnago também fez críticas a presidente Dilma Rousseff. “Depois de 2010 nós tivemos apenas conhecimento negativo. E ela usa da máquina, faz despesas sem autorização legislativa. Os bancos públicos pagam as despesas a revelia da legalização para que ela pudesse ser reeleita e agora está colhendo aquilo que ela plantou”, disse.