O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse neste sábado (06), após reunião com líderes partidários, com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e com o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, que a votação da reforma da Previdência no plenário deve ocorrer na terça-feira (09) ou na quarta (10).
— Estamos tentando organizar a próxima semana, é uma votação importante, quórum alto, matéria difícil, temos que organizar o processo de votação, conversar com os líderes para organizar o quórum, que precisa ser alto, para que a gente não tenha nenhum risco quando o debate da matéria e a gente entrar no processo de votação entre terça e quarta-feira.
Há votos suficientes para aprovar o texto?
— Não sei e ficar falando de número não é bom, temos a nossa conta, a nossa projeção e há outras projeções sendo feitas. Importante é ganhar e vamos ganhar com boa margem em uma matéria que até um ano atrás era difícil você chegar nesse momento com perspectiva de vitória, de compreensão do parlamento. Se o parlamento entende é porque a sociedade entende.
Há acordo para a quebra de interstício, que possibilita o início da votação sem precisar respeitar o intervalo regimental de duas sessões de plenário entre aprovação na comissão e votação no plenário?
— A oposição e os partidos de esquerda não vão acordar nessa matéria, mas se os partidos que compõe a maioria mais o partido do governo tiverem compreensão que é importante a quebra de interstício para que se enfrente o debate e a votação a partir da terça-feira à tarde, claramente se tem voto para isso.
Como será o calendário da semana?
— Segunda estamos chamanda para a noite para votar a 876, que vai perder validade e vamos avaliar o quórum a partir de segunda, conversando com os líderes sobre a presença. Faz-se debate na terça-feira o dia inteiro, depois de quebrar o interstício na terça de manhã, e partir do final da tarte da terça se começa o processo de votação respeitando todos os instrumentos regimentais de obstrução da oposição.
Haverá mudanças no texto aprovado na comissão em plenário?
— Tenho conversado com representantes dos servidores públicos e da polícia federal sempre na linha de que o que nós construímos para os dois regimes não pode ser diferente para a polícia. E o que a gente construir que se gere relações iguais ou muito parecidas para todos os regimes.
* As informações são do portal R7