O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou pelas redes sociais que vai apurar “com rigor” a denúncia de que um grupo de policiais militares teria invadido o Hospital Getúlio Vargas, na Penha (zona norte do Rio), um dia após a morte da estudante Ágatha Félix, para exigir dos funcionários a entrega da bala que matou a menina, no Complexo do Alemão (zona norte do Rio).
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (3), pelo site da revista Veja. O conteúdo da matéria dizia que os médicos se recusaram a entregar a bala, e os policiais foram embora. Só um fragmento da bala foi encontrado pelos médicos, e encaminhada à Polícia Civil, que concluiu não ser possível compará-la com as armas dos policiais que estavam patrulhando a região no momento.
O caso
Ághata, de 8 anos, foi morta por uma bala perdida quando estava em uma lotação, a caminho de casa, na Fazendinha (uma das favelas do complexo do Alemão), por volta das 21h do último dia 20.
No dia do crime, testemunhas alegaram que o tiro foi disparado por algum dos policiais militares que patrulhavam a região. A PM diz que havia um tiroteio entre os agentes e criminosos. Uma moto passava pelo local no momento do disparo, e policiais alegaram que o homem que ocupava a garupa atirou contra eles. Os moradores do local negam que estivesse havendo um tiroteio.
* Com informações do Portal R7.