Saúde

37% da população brasileira sofre com algum tipo de dor crônica

Os problemas mais frequentemente acarretados pela dor são alterações do sono, ansiedade, medo e problemas nutricionais

37% da população brasileira sofre com algum tipo de dor crônica
Foto: Divulgação
Um dos problemas acarretados pela dor é a falta de sono durante a noite, e, a sonolência em horas inapropriadas.

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED) aponta que 37% da população sofre com a alguma dor crônica, sendo que a maior parte dessa porcentagem é formada por mulheres com idade média de 41 anos. Os tipos mais recorrentes, de acordo com o estudo, realizado em 2016, são dores nas costas, na cabeça e relacionada ao câncer.

Entre os problemas mais frequentemente acarretados pela dor estão imobilidade, alterações do sono, ansiedade, medo, problemas nutricionais, dependência de medicamentos, profissionais da saúde, cuidadores e instituições, incapacidade para o trabalho, desânimo, frustração, depressão e suicídio.

O Diretor Médico de Medicina Preventiva, Roni Chaim Mukamal, ressalta que, apesar de o envelhecimento favorecer o surgimento das dores, não é normal que idosos vivam com o incômodo por muito tempo. Quando persiste por mais de três meses, o problema já é considerado crônico. O tratamento da dor deve considerar os aspectos físico e psicológico, e não se restringir à ingestão de remédios. Para isso, é saudável que o idoso participe de atividades socializantes, realize fisioterapia e pratique exercícios físicos.

“É preciso desmistificarem a dor na terceira idade como algo normal. Apesar de comum, esse incômodo tem uma causa e é preciso apoio de diversas áreas para descobri-la e tratá-la da melhor forma possível”, finaliza Roni Chaim.