Segundo dados do Ministério da Saúde acidentes domésticos são responsáveis por pelo menos 38% dos atendimentos de emergências nos hospitais do país. No verão, o índice aumenta, principalmente, os casos que envolvem crianças, que sobem aproximadamente em 25%.
Os acidentes mais comuns são de traumas, afogamentos, lesões e viroses. “As crianças ficam mais tempo em casa e acabam tendo contato intenso com outras crianças. A atenção deve ser redobrada em todos os lugares: em casa, na praia ou piscina, no parque, entre outros”, comentou o ortopedista Thanguy Friço.
Em casa, é importante deixar espaços livres para a criança brincar e proteger o acesso a lugares mais altos, quinas e locais escorregadios. Na praia, deve-se ficar atento aos locais que são próprios para banho, observando sempre a profundidade. “Os afogamentos com crianças acontecem em um minuto de descuido. Dependendo da faixa etária, é fundamental que um dos responsáveis se mantenha bem próximo à água para acompanhar o pequeno, mesmo que ele esteja em uma área rasa”, acrescentou.
Outro ponto importante é orientar a criança em caso de ela se perder. “É preciso que ela entenda os riscos, mas aprenda a não se desesperar se isso acontecer. Estabeleça sempre alguns pontos de apoio bem visíveis e mostre-os para ela, como um quiosque ou um guarda-vidas”, finalizou.