Ao longo deste mês, no famoso “Agosto Dourado” , as unidades básicas de saúde orientam gestantes e mães sobre a amamentação. As ações destacam a importância desse ato para a saúde do bebê e também da mãe, além de estreitar os laços maternos.
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) alerta que a amamentação é fundamental para mulher, pois auxilia na prevenção do câncer de mama.
De acordo com a organização, o risco de contrair câncer de mama diminui 4,3% a cada 12 meses de duração de amamentação, estima um estudo com mulheres de 30 diferentes nacionalidades, publicado pela Revista científica The Lancet, em 2002. Essa proteção independe de idade, etnia, paridade e situação hormonal (pré ou pós- menopausa).
A revisão de 2017 do Fundo Mundial para Pesquisas sobre Câncer (World Cancer Research Fund – WCRF) sobre lactação e câncer de mama também corrobora essa ideia, apontando que a amamentação provavelmente diminui o risco de câncer de mama em mulheres até a pós-menopausa.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), amamentar diminui o risco de a mulher ter câncer de mama, pois enquanto o bebê suga o leite, o movimento promove uma espécie de esfoliação do tecido mamário. Assim, se houver células agredidas, elas são eliminadas e renovadas durante o processo.