Uma pesquisa divulgada pela Epidemiologic and Psychiatric Sciences(Cambridge University Press) nesta semana, faz uma comparação entre serviços de saúde mental de seis diferentes países das Américas, e o resultado é preocupante: das pessoas com problemas mentais, alguns exemplos são: depressão, pânico e dependência química, apenas uma em cada quatro recebe o tratamento adequado.
No caso, 27,6% apenas são tratados, e desse total, apenas uma em cada três pessoas (35%) recebe um tratamento minimamente adequado. Além disso, a revista cientifica também aponta a seguinte informação: a cada ano, 1 em cada 10 mil adultos, com idade entre 12 a 60 anos, desenvolve esquizofrenia.
De acordo com o estudo pacientes esquizofrênicos não nascem em desvantagem ecológica e social. A distribuição desigual das taxas de prevalência é resultado da seleção social: um início precoce leva à estagnação social, um início tardio à descida de um status social mais alto.
A principal faixa etária de risco para esquizofrenia é de 20 a 35 anos. Ainda não está claro se as psicoses de início tardio do tipo esquizofrenia, após os 60 anos devem ser classificadas como esquizofrenia, psicopatologicamente ou etiologicamente.