Saúde

Após bebê nascer com DIU grudado no cabelo, mulheres desconfiam da eficácia do método

Ginecologista esclarece dúvidas sobre o dispositivo e alerta para os sinais que indicam que o DIU está deslocado ou foi rejeitado pelo organismo.

Foto: Divulgação
A cada mil mulheres uma pode engravidar utilizando o DIU. 

Após a imagem de um bebê norte-americano, que nasceu com um Dispositivo Intrauterino (DIU) grudado no cabelo, viralizar na internet, muitas mulheres começaram a questionar a eficácia dos métodos contraceptivos: até que ponto é possível confiar? De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, casos em que o DIU falha são muito raros, e só acontecem quando ocorre o deslocamento do dispositivo ou a falta de controle adequado depois da sua colocação.

A ginecologista e obstetra Lorena Baldotto, explica que este caso do nascimento do bebê norte-americano é recente, mas que existem outros casos de mulheres que engravidaram usando o DIU. Contudo, de acordo com a médica, o dispositivo intrauterino é um método contraceptivo extremamente seguro, sua chance de falha equivale a 0,1%, ou seja, a cada mil mulheres, uma vai engravidar.

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Ginecologista e obstetra, Lorena Baldotto. 

Em relação a durabilidade do método, a médica explica que o DIU de cobre pode durar 10 anos no organismo da mulher, já o hormonal tem duração de cinco anos. De qualquer forma, mulheres que optam por este método, devem ser acompanhados por um médico ginecologista, realizar exames e verificar qual o melhor tipo de dispositivo para o seu organismo, ou se outros métodos contraceptivos não seriam mais indicados.

Sintomas que precisam de atenção: De acordo com Lorena, mulheres que usam DIU e estão sentindo cólica, desconforto abdominal, incômodo ou ganho de peso, devem consultar um médico para realização de exames, porque estes sinais podem significar que o dispositivo está deslocado ou está sendo rejeitado pelo próprio organismo.

Na manhã desta quarta-feira, 28, o Programa Fala Manhã, exibiu uma entrevista com a ginecologista Lorena Baldotto, relatando o caso do bebê e respondendo as principais dúvidas sobre o método, veja abaixo.