Medo e ansiedade são sentimentos comuns na maioria das pessoas diagnosticadas com câncer. Essa reação emocional acontece devido à expectativa criada com o tratamento e com a preocupação de lidar com o diagnóstico de uma doença socialmente assustadora.
Segundo dados do Observatório de Oncologia, a chance de um paciente oncológico desenvolver a depressão varia de 22% a 29%, devido ao impacto da enfermidade.
De acordo com a psicóloga Gabriela Simmer, ter acesso ao acompanhamento psicológico durante o tratamento oncológico é um recurso que permite enfrentar a doença e seus efeitos colaterais de uma forma mais leve.
Vale sinalizar que a terapia possui papel importante para toda pessoa que apresenta algum tipo de sofrimento psíquico, e não somente aquelas que estão em tratamento para o câncer.
Dados da doença
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 11.540 pessoas foram atingidas pela doença, no Espírito Santo, no ano de 2018. Já no Brasil, neste mesmo ano, uma média de 634.880 cidadãos foram acometidas pela enfermidade. As neoplasias mais frequentes no país e no Estado são na próstata, cólon e reto, colo do útero e mama.
O que é a depressão
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta: a depressão é um transtorno mental caracterizado por tristeza constante e pela perda de interesse em atividades que normalmente são prazerosas, acompanhadas da incapacidade de realizar atividades diárias, durante pelo menos duas semanas.
O transtorno pode afetar qualquer pessoa e é tratável por meio de psicoterapia, medicamentos antidepressivos ou uma combinação dos dois.
Sintomas da doença
Perda de energia;
Mudanças no apetite;
Aumento ou redução do sono;
Ansiedade;
Perda de concentração;
Indecisão;
Inquietude;
Sensação de que não valem nada, culpa ou desesperança;
pensamentos de suicídio ou de causar danos a si mesmas.