O tão comentado horário de verão está chegando ao fim. À meia-noite do dia 17 de fevereiro ele se encerra e, para alguns, é motivo de tristeza, mas para outros de comemoração. Isso porque muitas pessoas não gostam do horário de verão devido às mudanças que ele gera no organismo, resultando em sensação de cansaço, dificuldade para dormir e acordar e até falta de apetite.
A especialista em Medicina do Sono, Jéssica Polese, explica que estes sintomas são comuns e provocados pela alteração no relógio biológico, e mais uma vez, ele precisará se readequar novamente. A médica também alerta, que independente da época, um sono diário de oito horas é essencial para um adulto com rotina ativa. Dessa forma, dormir bem à noite contribui para que o corpo não sofra tanto com as mudanças de horário.
Quem não se preparou durante os dias que antecedem o fim do período, ainda pode recorrer a alguns truques para enfrentar a mudança, segundo a especialista do sono. “No dia anterior, vá dormir uma hora antes do costume. Inicie o dia 16 praticando alguma atividade física e coma alimentos leves. Na hora de dormir, é possível se deitar até uma hora mais tarde, porque após a 0h ela será recompensada”, disse a médica.
Jéssica também aconselha investir na chamada higiene do sono, que pode ajudar durante essa fase transitória. “Cerca de 30 minutos antes de dormir procure fazer alguma atividade relaxante. Evite conteúdos de televisão agressivos, pois eles podem afetar a qualidade do seu sono. Tome um banho morno, esteja num ambiente arejado e limpo. Isso pode ajudar”.
A soneca é uma aliada
Hábito pouco frequente entre os brasileiros, a soneca também é uma opção para esse período. Reservar de 20 a 30 minutos da hora do almoço para um cochilo garante energia extra para enfrentar o restante das atividades do dia. “Mas para acordar com mais disposição e não ficar sonolento o resto do dia, o cochilo não pode durar mais do que 30 minutos”, recomenda Jéssica Polese.