Neste período de isolamento a procura por tratamentos de beleza têm aumentado, após a reabertura de clínicas com todos os protocolos de segurança exigidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O que tem chamado à atenção é que além das mulheres (que lideram a procura por consultas) os homens também passaram a procurar atendimento.
“Como alguns pacientes tiveram a rotina bastante alterada, muitos que estamos atendendo chegam com algum problema ocasionado por estresse, ou alguns estão aproveitando o tempo para cuidar da parte estética mesmo”, explica a dermatologista Karina Mazzini. “Além de dermatites, a queda de cabelo aumentou bastante, e alguns homens que já tem alopecia androgenética sentiram o problema piorar”, completa.
A alopecia androgenética popularmente conhecida como calvície é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. A doença pode ser desenvolvida desde a adolescência e ao contrário do que se pensa, ela não ocorre só nos homens. “Apesar do termo ‘andro’ se referir ao hormônio masculino, mulheres também podem desenvolver a doença”, explica a dermatologista Karina Mazzini.
Para a Calvície, a dermatologista indica – além do uso domiciliar de produtos tópicos e orais – uma boa dica que costuma otimizar são os procedimentos como o microagulhamento e a radiofrequência. “São processos em que os ativos são absorvidos diretamente no couro cabeludo, com agulhas injetoras, pistola digital que ativam o crescimento dos fios”, explica Karina. “Os homens ficam satisfeitos com o resultado e recuperam a autoestima”, pontua.