Saúde

Banho frio: deixar o chuveiro no 'modo verão' pode evitar dermatite atópica

Banhos muito quentes podem desencadear a dermatite atópica, uma doença crônica que atinge até 3% dos adultos e 20% das crianças

Foto: Divulgação
Problema na pele é reconhecido por causar coceira e vermelhidão. 

Coceira, vermelhidão, secura e lesões na pele. A dermatite atópica é uma doença crônica que atinge até 3% dos adultos e 20% das crianças. Ela pode surgir por diversos motivos, sejam eles genéticos, emocionais ou desencadeados por agentes externos. 

Dentre os fatores que ajudam a desencadear a doença estão desde banhos quentes e demorados ao clima seco desta época do ano, que deixa a pele ressecada.

Frio extremo, temperaturas altas ou mudanças bruscas de temperatura também são mal toleradas pelas pessoas com dermatite atópica. Situações estressantes, como raiva, ansiedade e frustrações, também podem causar grande piora da doença aumentando a coceira e a vermelhidão.

A dermatite atópica não é contagiosa e não tem cura, mas pode ser tratada. “Além de medicamentos, o paciente precisa adotar uma rotina diária de cuidado com a pele, como usar hidratantes sem perfume e de preferência hipoalergênicos, evitar banhos longos e quentes, é importante dar preferência -sempre- para os banhos de água fria, isso evita que o problema agrida a pele ou se espalhe”, destacou a dermatologista Juliana Drumond, médica especializada em Dermatologista pela USP e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).