O câncer de bexiga merece atenção. “Os principais fatores de risco são o tabagismo, histórico familiar, exposição ocupacional, principalmente trabalhadores da indústria da tinta, têxtil e petrolífera, quimioterápicos e exposição à radiação ionizante”, ressalta o urologista Gabriel Moulin.
De acordo com o médico, é importante dizer que cerca de 75% dos casos são superficiais, com melhor prognóstico e tratamento mais simples. Os tumores invasivos da bexiga, além de pior prognóstico, podem envolver tratamento complexo, com cirurgia para remoção do órgão e a possibilidade de quimioterapia e radioterapia.
O câncer de bexiga é uma formação maligna que tem como principal causa o tabagismo: 50% a 70% dos casos de câncer de bexiga estão associados ao tabagismo. Substâncias tóxicas contidas na fumaça são eliminadas pelos rins junto com a urina e agride as paredes que revestem o interior da bexiga.
Dados: A estimativa é de 9.480 novos casos de câncer de bexiga, sendo 6.690 em homens e 2.790 em mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer.
Número de mortes: 4.355, sendo 3.021 homens e 1.334 mulheres (2017 – SIM)