Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), três casos de doenças pulmonares ligados ao uso de cigarros eletrônicos já foram relatados no País. Contudo, não há detalhes a respeito. No informe mais recente, o Instituto Nacional de Câncer (Inca), ainda destaca que os dispositivos também são responsáveis por vários acidentes por explosões das baterias.
Além disso, estudos científicos demonstram que a chance de um jovem começar a fumar cigarros convencionais quadruplica a partir do uso dos dispositivos eletrônicos.
O Inca fez na semana passada um alerta sobre o uso de cigarros eletrônicos. A instituição destacou o risco trazido por inúmeras substâncias tóxicas, na maioria aditivos com sabores de nicotina, que causam dependência química.
Nos Estados Unidos, essa modalidade está relacionada a pelo menos 52 mortes, 4 recentes. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) relatou até anteontem 118 casos de hospitalização em 50 Estados. O número de pessoas internadas com problemas respiratórios chega a 2.409.
Acredita-se que as lesões respiratórias sejam causadas pelo uso excessivo nos produtos de acetato de vitamina E, composto normalmente ligado a misturas com o THC, principal substância psicoativa encontrada nas plantas do gênero cannabis (maconha).