A endometriose atinge mais de seis milhões de brasileiras, o que representa de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva, de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE). O distúrbio é caracterizado pelo crescimento de tecido endometrial fora do útero.
Sinais como dor pélvica crônica, dor ao urinar, sangramento menstrual irregular e fadiga estão na lista dos sintomas mais frequentes da endometriose. Para quem sofre deste problema, a microfisioterapia pode ajudar no tratamento da doença.
”Você sabia que a endometriose, geralmente, está conectada a processos de exclusão, como um aborto, um abuso, uma negação da energia feminina que podem provocar uma disfunção física?”, questionou o fisioterapeuta Sérgio Bastos Junior.
O especialista lembra que as dores podem aparecer durante todo o tempo, especialmente no baixo ventre ou conectadas aos órgãos reprodutores, e podem aparecer com maior intensidade durante o período menstrual, com um fluxo intenso ou uma menstruação irregular, com muitas cólicas, que podem provocar constipação e náuseas. A endometriose pode causar infertilidade, motivo de preocupação para muitas mulheres.
Por isso, a microfisioterapia é indicada como um novo tratamento. “Ela busca essas memórias, os traumas, avisando o organismo de que ele está seguro, de que o tratamento está sendo feito e que ele pode se desfazer das memórias que causam o problema ou que o agravam. É um processo suave e gentil. Uma vez encontradas as memórias ruins, elas podem ser limpas, ajudando a complementar o tratamento”, destacou o especialista.
“Não estou dizendo para não procurar um ginecologista. Endometriose precisa ser tratada e é preciso investigar! Ela está ligada a processos físicos hormonais. Entretanto, ela também tem como causa primária um trauma ou uma memória cristalizada nos tecidos do corpo, e pode ser que isso dificulte o tratamento ou pior, faça com que os sintomas voltem, depois de um tempo”, explicou o fisioterapeuta.
Se você sofre com a endometriose, siga seu tratamento, mas busque saber se há alguma causa emocional conectada com o seu caso físico. “Se houver, a microfisioterapia pode ser um ótimo coadjuvante, que ainda vai ajudar também a entender outros processos emocionais e a criar uma rotina mais saudável e a observar a sua saúde integral e plena”, alertou Bastos.