Na terça-feira (28), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que considera a Síndrome de Burnout – um conceito comumente traduzido como “esgotamento profissional” – um “fenômeno ligado ao trabalho” e não uma doença, ao apresentar novas explicações sobre o que foi anunciado na véspera – que o ‘burnout’ havia sido incluído na nova Classificação Internacional de Doenças (CID).
A síndrome de burnout designa o estágio mais avançado de estresse no ambiente corporativo e apresenta sintomas, como: cansaço excessivo (físico e mental), dor de cabeça, insônia, sentimento de derrota e insegurança, alterações de humor, pressão alta e até problemas cardíacos.
Segundo dados da Associação Internacional de Manejo do Estresse (ISMA), 72% dos brasileiros que estão trabalhando sofrem alguma sequela ocasionada pelo estresse. Por esse motivo, as empresas estão cada vez mais investindo em alternativas para melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores, seja por meio de ajuda psicológica ou uma atividade física, como o yoga corporativo, uma prática diferenciada, aplicada no próprio ambiente de trabalho, em que as atividades são realizadas na cadeira, sem equipamentos especiais.
“As organizações precisam abraçar a pauta da qualidade de vida no trabalho hoje, com foco em conscientização e prevenção, se quiserem evitar de pagar a conta em dobro no futuro, principalmente em termos de produtividade, custo da assistência médica, imagem da empresa no mercado”, disse Armelle Champetier, diretora de uma corporação no Brasil, que vem apostando no yoga corporativo.
A metodologia condensa as posturas que fortalecem e alongam todas as partes do corpo que sofrem de estresse e do trabalho em computador, alivia as tensões decorrentes da postura sentada por longos períodos e ensina as técnicas de respiração eficientes para relaxar ou se concentrar.