Saúde

Cerca de 79% da população consome medicamentos genéricos

Os fármacos foram os campeões em vendas de remédios similares no Brasil em 2017

Foto: Divulgação

Medicamentos genéricos e similares foram os campeões de vendas de remédios no Brasil em 2017, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os produtos, de acordo com o levantamento, alcançaram a marca de 2,9 bilhões de embalagens comercializadas, o que representa 65% do total de caixas de medicamentos vendidas no país (4,4 bilhões).

De acordo com a Pró Genéricos, Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, 79% da população compra ou já comprou este tipo de medicamento e 85% dos remédios distribuídos nas farmácias populares é genérico. 

“Os dados confirmam um fato importante: a participação dos medicamentos genéricos e dos similares (que atendem às mesmas exigências regulatórias que os genéricos) no mercado nacional coloca o Brasil em nível próximo ao de países como os Estados Unidos e o Canadá”, avaliou a Anvisa.

A Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos reuniu alguns mitos e verdades sobre esses medicamentos. 

Os genéricos são mais baratos porque são menos eficientes?

Mito. Os genéricos são mais baratos porque em seu valor não está inserido propagandas, patente e nem custos de pesquisas sobre o princípio ativo, algo que já foi feito para o medicamento referência. Esses medicamentos também passam por rígidos processos de qualidade que garantem sua segurança e eficácia. 

Esses medicamentos, por não serem de referência, não precisam de receita para comprar

Mito. Os genéricos são medicamentos como qualquer outro. Isso significa que alguns deles são isentos de prescrição, enquanto outros precisam de receitas médicas para sua comercialização. Tudo igual aos de referência. Além disso, é importante lembrar que todo medicamento em excesso, pode ter consequência à saúde e por isso é importante consultar um médico para receber um tratamento adequado.

O medicamento de referência pode ser trocado pelo genérico

Verdade. Eles têm rigorosamente as mesmas características e efeitos sobre o organismo do paciente e é garantido a intercambialidade pelo próprio Ministério da Saúde que exige testes de bioequivalência farmacêutica para aprovar os genéricos. 

Medicamentos similares são a mesma coisa que genéricos

Mito. Os genéricos e os similares possuem o mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de administração, indicação terapêutica e posologia do medicamento de referência, mas o similar pode se diferenciar em características como: tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes (substâncias que completam a massa ou volume do remédio) e veículo (substâncias que ajudam na incorporação ou diluição dos ingredientes). Por isso é importante entender quais medicamentos são genéricos e quais são similares para o consumo seguro e consciente.