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Apesar de proibidos no Brasil, os cigarros eletrônicos são facilmente encontrados em festas, nos bares, tabacarias e até mesmo nas portas das escolas. Nem de longe lembram o cigarro convencional: deixam uma fumaça intensa, bem branca e ainda são comercializados com “sabores e cheiros” variados.
Também conhecidos como pod e vape, passaram a ser amplamente consumidos pelos jovens e adolescentes.
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O assunto ganhou destaque nos últimos dias após ser exibida uma entrevista com a cantora Solange Almeida, ex Aviões do Forró, onde ela relatou os danos à saúde que sofreu após usar os dispositivos.
Na segunda-feira (16), a artista usou uma de suas redes sociais, para tranquilizar os seguidores e dizer que está bem.
“O meu relato do uso do cigarro eletrônico aconteceu em 202. Deixei de usar em 2021, ainda na pandemia. Estou bem. Fiz todos os tratamentos para o pulmão e as cordas vocais. Continuo fazendo fonoterapia pra continuar tendo uma voz saudável e para prevenir futuras lesões. É só um cuidado”, escreveu.
Além de Solange, outros artistas relataram experiências com consequências negativas após o uso do vape. Foi o caso do cantor sertanejo Zé Neto, da dupla Zé Neto e Cristiano. Em dezembro de 2021, também usou as redes sociais para relatar a descoberta de uma grave doença no pulmão.
Na época, o artista afirmou que o problema ocorre também por causa do consumo de cigarro eletrônico.
Entenda os riscos do cigarro eletrônico para a saúde
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) são vários os tipos de cigarros eletrônicos.
Em todos os casos, são nocivos à saúde. Isso por que eles possuem “quantidades variáveis de nicotina e outras substâncias tóxicas, tornando suas emissões prejudiciais tanto para quem faz o uso direto quanto para quem é exposto aos aerossóis”, descreve.
Ministério da Saúde recomenda 10 passos para parar de fumar
1. Tenha determinação;
2. Marque um dia para parar;
3. Corte gatilhos do fumo;
4. Escolha um método: abrupto ou gradual;
5. Encontre substitutos saudáveis;
6. Livre-se das lembranças do cigarro;
7. Encontre apoio de amigos e familiares;
8. Escolha a melhor alimentação;
9. Procure apoio médico;
10. Troque experiências em um grupo de apoio.
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