Na próxima quarta-feira (13), médicos oncologistas e intervencionistas realizarão um movimento nacional pela inclusão, no SUS, de um procedimento para tratamento do câncer. Trata-se da ablação (destruição do tumor). Segundo especialistas, é minimamente invasivo e já é oferecido em alguns poucos centros públicos do Brasil.
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Ao todo, 17 hospitais públicos e filantrópicos, em 10 estados, realizarão mais de 30 procedimentos. No Espírito Santo, duas ablações acontecerão no Hospital Santa Rita, em Vitória. Ambos para eliminar tumor no fígado.
Radiologista intervencionista do Santa Rita, Luiz Sérgio Pereira Grillo, explica que a ablação por radiofrequência ou micro-ondas, além de ser uma solução muito pouco invasiva, é altamente resolutiva, oferecida na rede particular e conveniada.
Segundo o médico, o objetivo da mobilização é permitir a oferta desse tipo de tratamento a todos os pacientes com câncer.
“Com essa iniciativa pretendemos, também, ressaltar o compromisso que temos com a oferta de tratamentos de ponta a todos que enfrentam o câncer”, acrescenta.
‘Dia Nacional da Ablação no SUS’
Batizado de ‘Dia Nacional da Ablação no SUS’, além do Espírito Santo, participarão unidades hospitalares do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Acre, Distrito Federal, Paraíba, Pernambuco, Rondônia e Rio Grande do Sul.
Veja a lista de hospitas:
– Hospital Santa Rita (na capital do ES);
– Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Icesp e InRad, ambos na capital paulista);
– Hospital das Clínicas (SP);
– Hospital do Amor (SP);
– Inca (RJ);
– Hospital Nossa Senhora da Conceição (RS);
– Fundação Hospital Estadual do Acre (AC);
– Hospital Regional de Cacoal (RO);
– Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (MS);
– Grupo Hospitalar Conceição (RS);
– Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP);
– Albert Einstein (SP); Universidade Federal de Campina Grande (PB), Hospital Universitário Alcides
– Carneiro (PB);
– Hospital São Paulo (SP);
– Instituto do Fígado e Transplantes de Pernambuco (PE).
O que é a ablação
Luiz Sérgio explica que a técnica é bastante promissora contra alguns tipos de câncer. Por ser pouco invasivo (sem corte), pode ser, inclusive e na maioria das vezes, realizado em caráter ambulatorial.
Indicação
A ablação é indicada, principalmente, para o tratamento de pequenas lesões primárias de fígado e rim, assim como algumas metástases hepáticas e pulmonares (até 3 lesões com até 3 centímetros) e algumas pequenas lesões primárias e metastáticas ósseas.
Como o procedimento é feito?
Uma agulha especial é levada até o interior do tumor, guiada por imagem de tomografia ou ultrassonografia. Em seguida, ondas de radiofrequência são aplicadas com precisão para destruição das células cancerígenas.
Essa abordagem inovadora proporciona vantagens, como uma recuperação mais ágil do paciente e um controle eficaz do tumor.
*Com informações do Hospital Santa Rita
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