Saúde

Comer pimenta ajuda a prevenir doenças cardíacas; veja benefícios

Estudo chinês aponta redução no risco de AVC isquêmico para quem consome pimenta regularmente

Foto: Reprodução R7

Um estudo conduzido por pesquisadores de uma universidade da China revelou que o consumo regular de pimenta pode trazer benefícios significativos para a saúde cardiovascular. 

Segundo a pesquisa, incluir pimenta na alimentação algumas vezes por semana pode reduzir em até 20% o risco de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI), um dos tipos mais comuns de AVC.

A pesquisa reforça a importância do ingrediente como aliado na prevenção de doenças cardiovasculares, como AVC e infarto. A pimenta, rica em propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, pode ajudar a proteger os vasos sanguíneos e a controlar processos inflamatórios no organismo.

LEIA TAMBÉM:

>> ES registrou 913 novos casos de HIV em 2024

>> Especialistas defendem que SUS faça prevenção de câncer hereditário

>> Dengue no ES: número de casos aumenta mais de 10 vezes em relação a 2022

Entre os exemplos de quem aposta nos benefícios da pimenta está a dona de casa Santa Romão, que prepara receitas como geleia de pimenta e pratos variados com o ingrediente. Para Santa, além de ser um tempero indispensável, a pimenta é parte de sua estratégia para cuidar da saúde da família.

Tenho histórico de diabetes e AVC na família, então sempre busco formas de prevenir essas doenças. Uso a pimenta não só pelo sabor, mas porque acredito que ela ajuda a manter a saúde em dia“, afirma Santa.

Como a pimenta funciona no organismo?

A capsaicina, substância responsável pelo ardor da pimenta, é apontada pelos cientistas como o principal composto ativo no processo de redução de riscos cardiovasculares. Ela tem ação anti-inflamatória, antioxidante e pode melhorar a circulação sanguínea, contribuindo para a saúde dos vasos e a regulação da pressão arterial.

Além disso, a pimenta pode ajudar no controle do colesterol e estimular o metabolismo. No entanto, especialistas alertam que o consumo deve ser moderado, já que o excesso pode causar irritações no sistema digestivo, como azia e desconfortos gástricos.

Embora o estudo aponte benefícios significativos, os pesquisadores reforçam que a pimenta deve ser consumida como parte de uma dieta equilibrada. “Os resultados são promissores, mas a pimenta sozinha não faz milagres. Ela deve ser associada a hábitos saudáveis, como o consumo de frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, além de exercícios físicos regulares”, destaca o estudo.

A pesquisa também sugere a necessidade de mais investigações para compreender melhor os mecanismos de ação da pimenta e sua relação com a saúde cardiovascular. Mesmo assim, os resultados já oferecem uma nova perspectiva para o uso desse ingrediente popular na culinária global.

Seja como tempero, em molhos ou em receitas como as de Santa Romão, a pimenta ganha destaque não apenas pelo sabor, mas também pelos benefícios que pode trazer para a saúde do coração e do cérebro.

*Com informações do Portal R7.

Leiri Santana, repórter do Folha Vitória
Leiri Santana Repórter
Repórter
Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Atua como repórter do Núcleo SEO da Rede Vitória no Folha Vitória.