– Doutor, posso tomar vitaminas para melhorar os efeitos da menopausa? Esse questionamento é cada vez mais recorrente nos consultórios que atendem pacientes prestes a entrar ou que já estejam no climatério, fase da vida da mulher que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), corresponde à transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo.
Climatério é confundido com menopausa, que na verdade é o seu ápice e corresponde ao momento em que ocorre o último ciclo menstrual, algo que geralmente se dá entre 48 e 50 anos de idade.
Considerando-se que, segundo dados de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres são maioria da população brasileira (57,7%), a expectativa de vida delas ao nascer é maior que o dos homens (79,8 anos delas face a 72,7 deles) e que em 2060 haverá mais brasileiros acima de 65 anos do que hoje (25,5% da população face a 10,5% atualmente), o assunto “saúde da mulher” ganha cada vez mais relevância no contexto nacional.
Esse questionamento é cada vez mais recorrente nos consultórios que atendem pacientes prestes a entrar ou que já estejam no climatério, fase da vida da mulher que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), corresponde à transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo. Climatério é confundido com menopausa, que na verdade é o seu ápice e corresponde ao momento em que ocorre o último ciclo menstrual, algo que geralmente se dá entre 48 e 50 anos de idade.
Considerando-se que, segundo dados de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres são maioria da população brasileira (57,7%), a expectativa de vida delas ao nascer é maior que o dos homens (79,8 anos delas face a 72,7 deles) e que em 2060 haverá mais brasileiros acima de 65 anos do que hoje (25,5% da população face a 10,5% atualmente), o assunto “Saúde da Mulher” ganha cada vez mais relevância no contexto nacional.
Efeitos comuns no climatério e ajuda das vitaminas
No Manual de Atenção Integral à Saúde da Mulher no Climatério-Menopausa, editado em 2008 pelo Ministério da Saúde, já constavam informações esclarecedoras sobre esse período da saúde feminina. Diz o documento:
“Nesse período, de acordo com a integridade de sua saúde, além de fatores culturais, sociais, psicológicos e emocionais, as mulheres poderão apresentar maior ou menor sintomatologia. Podem observar transformações no seu corpo, com sintomas diversos, estranhos, incompreensíveis e muitas vezes difíceis de serem verbalizados, destacando-se as ondas de calor, suores ‘frios’, insônia, tristeza, instabilidade emocional, modificações nos hábitos sexuais, na pele e na distribuição da gordura corporal, com modificações da silhueta. A intensidade dos sintomas e ou dos sinais clínicos é influenciada principalmente por três fatores:
1. Ambiente sociocultural em que vive;
2. Situação pessoal (estado psicológico), conjugal, familiar e profissional;
3. Diminuição de estrogênio endógeno.
Nesse contexto, a alimentação balanceada, bem como a necessidade em casos específicos de a mulher fazer uso de suplementação ganham importância.
O chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese e diretor do serviço de nutrologia do HCor, Dr. Daniel Magnoni, informa que a obtenção de doses diárias recomendadas de vitaminas e minerais é difícil de ser alcançada, seja devido à correria do dia a dia, seja por meio da alimentação, que nem sempre supre as necessidades do organismo. “Durante a menopausa, a suplementação acaba sendo uma possibilidade indicada para que as mulheres alcancem um equilíbrio ideal de vitaminas e minerais”, destaca o nutrólogo.
“As vitaminas A, B12, ácido fólico, D e os minerais cálcio e zinco em conjunto desenvolvem um papel fundamental na divisão e diferenciação celulares, processos essenciais à renovação de tecidos como a pele, cabelos e unhas. Em especial as vitaminas A, biotina, C, iodo e zinco contribuem para a integridade e função da pele e, consequentemente, sua aparência”, enfatiza.
A boa notícia é que a ciência da nutrição tem avançado a passos largos e hoje já há uma nova geração de suplementos que contemplam as principais necessidades do público feminino. “Isso é essencial para enfrentar os desconfortos do climatério e, principalmente, da menopausa. As mulheres que não conseguem manter uma dieta equilibrada devem buscar ajuda médica e, diante da necessidade de suplementação, pesquisar as inúmeras opções existentes, inclusive uma mais recente na forma de gomas, que representa uma nova geração, não necessitam de água para serem ingeridas, são de fácil transporte e têm sabor agradável”.
Dr. Magnoni destaca os atributos de certas vitaminas e minerais para a saúde de mulheres que estão na fase do climatério, mas também àquelas que se encontram em outras fases da vida:
• As vitaminas A, C e E, além do zinco e da coenzima Q10, apresentam ação antioxidante. Desta forma, protegem o organismo da ação dos radicais livres, que causam, entre outros efeitos prejudiciais, o envelhecimento precoce.
• A transformação de carboidratos, proteínas e gorduras em elementos que as células possam utilizar em suas diferentes funções, conta com a participação das vitaminas B6, B12, ácido fólico, biotina e zinco.
• A ação das vitaminas B6, B12, biotina, C e dos minerais cálcio e iodo, tanto individualmente, quanto em conjunto, é fundamental para a extração de energia dos nutrientes e seu aproveitamento pelas células, contribuindo para a disposição e bem-estar.
• O processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos do sangue conta com a participação do ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12.
• A presença das vitaminas A, B6, B12, ácido fólico, C, D, E e zinco em associação, favorece o bom funcionamento do sistema de defesa do organismo.
Dr. Magnoni, por fim, aconselha que, aos primeiros sinais do climatério, as mulheres procurem orientação médica para auxiliá-las da melhor forma possível nessa fase da vida.