Como está o seu colesterol? Há quanto tempo você não faz o exame? Cuidado, ele pode trazer muitas complicações para a sua saúde. O colesterol é o vilão, por exemplo, das doenças cardíacas. Mas ele também é primordial para o bom funcionamento do corpo humano. Desempenha funções essenciais, como produção de hormônio e vitamina D.
O LDL, chamado de “mau colesterol”, é uma lipoproteína de baixa densidade, pode se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento, já O HDL, também conhecido como “bom colesterol”, é uma lipoproteína de alta densidade, retira o excesso de colesterol para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura.
Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade física reduzida. No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta.
O endocrinologista Delmir Rodrigues explica o motivo: “O LDL, que é o colesterol ruim, ele tem que estar controlado e em níveis mais baixos. Porque se estiver em níveis mais baixos. Esse LDL em excesso vai trazer doenças do coração, doenças do cérebro, entre outras. Ainda mais quando associado a alcoolismo e tabagismo. Já o HDL, que é o colesterol bom, tem a capacidade de filtrar no nosso organismo a quantidade de colesterol ruim que é o LDL. Então esse HDL tem que estar em níveis elevados”.
Alimentação
Para não ter surpresas desagradáveis ao se submeter ao exame de sangue (que deve ser realizado anualmente), é bom ficar de olho naquilo que coloca no prato. Alimentos de origem animal, por exemplo, são campeões em colesterol. Por outro lado, há aqueles que são verdadeiros aliados, pois ajudam a reduzir as taxas dessa substância no sangue.
Não exagere nas carnes gordurosas, vísceras (fígado, miolo, miúdos), embutidos, peles de aves e asa de frango; laticínios (leite integral, queijos amarelos, creme de leite, molhos gordurosos), frutos do mar (camarão, lula); manteiga (bolos prontos, tortas, massa folheada, biscoitos amanteigados); banha de porco; sorvete, leite condensado, chocolate (o branco é o pior) fast food e salgados (principalmente os folheados).
Inclua na dieta aveia, soja, fitoesteróis (essas substâncias são encontradas nos vegetais, como semente de girassol), antioxidantes: vegetais verde-escuros, frutas (como cereja, amora, uva, morango, jabuticaba e maçã), grãos (linhaça, soja, etc), sementes, castanhas, condimentos e ervas (cúrcuma, orégano, cravo e alecrim) e também em bebidas, como vinho, suco de uva e chás.