Doce, picante ou defumada, a páprica pode ser feita de pimenta ou pimentão vermelho, seco e moído, muito utilizada como corante natural e tempero em carnes, massas, molhos e sopas. Não deve ser fervida pois pode amargar e perder muitos de seus benefícios. Por isso, a nutricionista e gastrônoma Marina Uvo, recomenda que o tempero seja adicionado ao final da receita, sendo aquecido por até 5 minutos.
De acordo a especialista a especiaria dá mais cor, sabor e aroma aos alimentos, além de oferecer mais de 20 benefícios à saúde, que são obtidos por meio do seu consumo regular. “Estão associados, sobretudo, às suas propriedades antioxidantes. Isso porque é fonte de pigmentos carotenoides, em especial, capsantina, alfa e beta caroteno, luteína, zeaxantina e criptoxantina. Estes componentes são capazes de reduzir o risco de doenças cardiovasculares e câncer, melhoram a acuidade visual, combatem radicais livres e moléculas que levam à degeneração celular, e ainda, diminuem a inflamação em doenças como a artrite”, listou.
A páprica também é fonte das vitaminas A, E, K, B6, Tiamina, Riboflavina, Niacina, Ácido Pantotênico, e minerais como Cálcio, Ferro, Folato, Magnésio, Fósforo, Potássio, Zinco, Cobre, Manganês e Selênio, além de gorduras mono e poli-insaturadas, fibras, carboidratos e proteínas.
“Por isso ajuda também no tratamento e na prevenção de doenças oculares, autoimunes, diabetes, hipertensão e anemia, além de melhorar o aspecto e a saúde da pele, dos cabelos e unhas”, finalizou Marina.