A vacinação avança e com ela começamos a experimentar uma retomada à normalidade. Atividades que, por um período foram suspensas, como o funcionamento de academias e hotéis, ou aquelas que estavam com baixo movimento, como consultórios eletivos, voltam a funcionar.
Mas, apesar do aumento na circulação de pessoas por esses locais, ainda há uma preocupação com a saúde, já que a pandemia ainda não acabou. Nesse cenário, uma tecnologia desenvolvida na Austrália vem sendo usada para manter ambientes longe do coronavírus.
Nova tecnologia chega ao Espírito Santo
Em Vitória, a pneumologista Marli Lopes decidiu apostar no ozônio, por meio do neutralizador de ar Oxira, que chegou em solo capixaba.
“Com a chegada do inverno, aumenta a quantidade de pacientes com gripes, resfriados, infecções de nariz, garganta, tanto por bactérias, quanto por vírus. O ozônio é um gás que, em doses corretas, mantém o ambiente livre de parasitas, bactérias e fungos – e isso mantém meu ambiente limpo e esterilizado. Vai onde a mão não alcança”, conta.
O aparelho também é usado em outros Estados. Na rede de academias Les Cinq Gym, em São Paulo, por exemplo, foram distribuídos 15 aparelhos. O hotel Vila Selvagem, no Ceará, usa o aparelho – que funciona como espécie de filtro de ar e ajuda na prevenção do vírus – na hospedaria.
Conheça a tecnologia que elimina o vírus da covid-19
O Oxira emite uma radiação ultravioleta tipo C e é capaz de eliminar o vírus de um espaço de até 50m², purificando o ambiente e disseminando até 99,9% dos microorganismos presentes no ar.
“Com uma luz UV encapsulada, ele coleta e neutraliza o ar do ambiente, desativando os microorganismos e desenvolvendo um ar neutralizado e purificado. Assim mantém, de forma constante, o ar livre de vírus, fungos e bactérias matando até 99,9% dos microorganismos presentes no ambientes”, conta Guilherme Guimarães, diretor da OX3 Vitória, responsável por trazer a tecnologia ao Espírito Santo.
Na prática, sem qualquer dano às pessoas que se encontram no local, os estabelecimentos distribuem os aparelhos pelo espaço até cobrir toda a área. Diminuindo, assim, as possibilidades de crises alérgicas, sinusites e de contágio por doenças respiratórias, por um período de até 24 horas ou enquanto permanecer conectado à energia.
No Brasil, o Oxira tem laudo de eficiência contra o coronavírus emitido pela Universidade de Campinas (Unicamp) e conta, ainda, com parecer técnico da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde.