Quando os tutores mencionam a palavra passear, os cachorros costumam ficar extremamente animados. No entanto, embora seja um momento de diversão e relaxamento para o animal de estimação e seu tutor, é importante estar ciente de que o contato com outros cães e o ambiente externo pode representar riscos à saúde do animal, especialmente se ele não estiver com a vacinação em dia.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
De acordo com Monique Reis, veterinária do Hospital Città Vet, os cães que frequentam creches e parques, por exemplo, podem ser expostos a algumas doenças.
“Qualquer lugar que tenha aglomeração de cachorros pode deixá-los suscetíveis a pegar vermes, tosse dos canis, pulgas e carrapatos”, afirma a médica.
Nicole Roth Fernandez, veterinária da Vet Quality, lista algumas das doenças às quais os tutores devem ficar atentos quando levam seus cães para fora de casa.
Ela destaca a giardíase, uma infecção intestinal causada por um parasita, bem como as enfermidades infectocontagiosas, que são facilmente transmitidas, como a cinomose, que pode ser transmitida pelo ar ou por contato direto com cães contaminados.
Além disso, ela menciona o parvovírus, que pode ser disseminado pelo contato com fezes ou com animais infectados, e a traqueobronquite infecciosa, conhecida como tosse dos canis, que afeta o sistema respiratório dos cães.
A veterinária também lista os endoparasitas, como bactérias e vermes, que se instalam no interior do corpo do hospedeiro, sugam nutrientes e podem causar doenças.
Há os ectoparasitas, como pulgas e carrapatos, que entram em contato com a pele do animal. A raiva também é mencionada, uma doença letal que pode ser prejudicial tanto para o animal quanto para o tutor. Por fim, as micoses são citadas como infecções que afetam a pele dos cães.
Como evitar?
Nicole enfatiza que, para prevenir essas doenças, é importante manter a higiene diária do animal de estimação. Isso inclui cuidados como banhos regulares, escovação dos pelos e limpeza das orelhas e dentes.
“É importante oferecer as vacinas recomendadas, dar banho no cão pelo menos duas vezes ao mês, observar as alterações no pelo, pele ou comportamento e fazer a desparasitação intestinal a cada seis meses”, elenca a veterinária.
Também é recomendado que o ambiente onde o cão irá passear ou brincar esteja sempre limpo e livre de fezes, proporcionando um ambiente mais seguro e saudável para o animal.
“Aplique sempre que necessário remédio para pulgas e carrapatos, evite que o pet entre em contato com fezes de outros animais ou locais com superpopulação de cães. E leve ao médico-veterinário para orientar melhor sobre a prevenção e controle”, completa.
*Com informações do Portal R7
