Atualmente, o mercado farmacêutico oferece diversas opções de contraceptivos. Pílulas anticoncepcionais, diu, anel vaginal, preservativos masculinos e femininos são alguns exemplos. No entanto, existem dois tipos que vem ganhando cada dia mais adeptas, os injetáveis e os adesivos.
A ginecologista, Lorena Baldotto, explica que os injetáveis, como o próprio nome já diz, são aplicados mensalmente por uma injeção de estrogênio e progesterona. “É receitado pelo ginecologista e a mulher pode procurar uma farmácia para aplicar a medicação”.
De acordo com a especialista, quem não gosta dos contraceptivos injetáveis pode optar pelos adesivos. “Eles têm uma absorção mais lenta, porém, uma quantidade ainda menor de hormônios. Neste método, a mulher coloca o adesivo sobre a pele, onde ele libera os hormônios diretamente na corrente sanguínea. Ele é trocado a cada 7 dias, sendo que a mulher não o utiliza na última semana do mês, igual a pílula”, explicou.
A principal diferença destes métodos em comparação a pílula oral é que estes contraceptivos são mais lentos, e não passam pelo fígado, já que vão direto para a corrente sanguínea, evitando uma certa intolerância. “Mesmo com uma quantidade menor de hormônios que os contraceptivos convencionais, sua eficácia ainda sim é grande, cerca de 99,4%. Para escolher a melhor opção, a mulher precisa se consultar com o ginecologista, pois o profissional vai decidir junto com a paciente a melhor maneira de se prevenir”, finalizou.