O Espírito Santo entrou na fase de recuperação após o pico da 5ª onda da covid-19 no Estado. Durante pronunciamento na tarde desta segunda-feira (1), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, disse que a expansão máxima ocorreu entra a segunda quinzena de junho e a primeira do mês de julho.
Fernandes destacou a preocupação da pasta com relação à busca da população pelos imunizantes e disse que o momento em que mais se deve vacinar é agora.
“Gostaríamos muito que a população capixaba procurasse os serviços de saúde para atualizar seu esquema vacinal. Entre os meses de abril e maio, tivemos redução da procura por vacina. Tivemos em torno de 535 mil doses aplicadas nesse período. Em junho e julho, mais de 600 mil doses foram aplicadas em um curso de uma nova expansão da pandemia. Precisamos que a população procure a vacinação independente da ocorrência de novas ondas. Agora, na fase de recuperação, é quando mais devemos vacinar”.
Com relação ao número de óbitos pela doença, o secretário afirmou ainda que a expectativa é de que o mês de agosto mantenha a mesma média móvel registra no mês de junho.
“O comportamento dos óbitos é tardio. Chegamos a ter média móvel de óbitos superior a 8 óbitos por dia na primeira semana de julho. Nos últimos 7 dias, 2,71 óbitos. Podemos, então, ao longo de agosto, repetir quantidade de óbitos um pouco inferior ou próxima do mês de junho, consolidando fase de recuperação”.
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UPAs e PAs da Grande Vitória terão o medicamento Baricitinibe
As Unidades de Pronto Atendimento e Pronto Atendimentos da Grande Vitória passarão por um projeto piloto disponibilizando o uso do medicamento Baricitinibe para aqueles pacientes que apresentem indicação de internação hospitalar e que apresentem os critérios para uso.
De acordo com Nésio, caso o projeto tenha êxito, a expectativa é expandir para outras regiões do Estado. Ainda segundo o secretário, todos os hospitais que atendem pacientes com a covid-19 já possuem o medicamento.
Com relação ao Paxlovid, aprovado para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano, o Estado aguarda posicionamento do Ministério da Saúde para tratar os infectados pelo vírus com o remédio. “… É um medicamento para pessoas mais vulneráveis, como idosos e imunossuprimidos que podem usar em casos leves e moderados”, falou.
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