Saúde

Covid-19: Ministério da Saúde planeja vacinação anual para grupos prioritários

O ministério fechou um contrato complementar com a Pfizer que prevê a entrega de 50 milhões de doses adicionais das vacinas

Foto: João-Nogueira-Futura-Press-Estadão-Conte´´udo-16/02/22

O Ministério da Saúde aprovou uma resolução nesta semana para incorporar a vacinação contra a covid-19 ao calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI). 

A ideia é aplicar doses de reforço anuais em todos os mesmos grupos prioritários para a gripe, como idosos, profissionais da saúde e imunocomprometidos.

A decisão foi aprovada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e prevê a utilização da vacina bivalente desenvolvida pela Pfizer com eficácia comprovada contra a variante Ômicron original e a cepa BA1 do coronavírus. 

O imunizante foi aprovado em novembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o primeiro lote, com quantidade suficiente para 1,4 milhão de aplicações, chegou ao Brasil no início de dezembro.

“Até o momento, a efetividade da vacina ainda protege contra doenças graves, mas precisamos fazer essa proteção contra os grupos prioritários”, afirma Ethel Maciel, recém-nomeada secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, ao Estadão. 

LEIA TAMBÉM: Ministra confirma Nésio Fernandes e Ethel Maciel para Ministério da Saúde; veja cargos

Ela explica ainda que o Ministério da Saúde continua a monitorar o surgimento de novas cepas da covid e fará qualquer alteração que se torne necessária.

Na última sexta-feira, 30, o Ministério da Saúde fechou um contrato complementar com a Pfizer que prevê a entrega de 50 milhões de doses adicionais das vacinas contra a covid. 

Ao todo, foram encomendadas 150 milhões de doses da farmacêutica, das quais 69 milhões serão entregues até o fim do segundo trimestre deste ano.

Confira os grupos considerados prioritários na vacinação contra a gripe e que devem se repetir na dose de reforço anual para o coronavírus:

– Crianças de seis meses a cinco anos;

– Gestantes;

– Puérperas;

– Profissionais da saúde;

– Povos indígenas;

– Pessoas com 60 anos ou mais;

– Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas;

– População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;

– Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.