É comum as pessoas confundirem os hormonios hCG e gH, isso porque ambos auxiliam no processo de emagrecimento, mas com diferentes funções resultados. Mesmo que usados para o mesmo objetivo — emagrecer—, é necessário entender como cada um funciona no organismo.
O hormônio gonadotrofina Coriônica Humana, conhecido como HCG, é uma substância produzida pelo corpo da mulher durante a gravidez. Sua presença possibilita a detecção precoce da gestação, já que está associada aos sintomas iniciais como sensibilidade nos seios, náuseas e fadiga, além de ser o alvo dos testes de gravidez baseados em urina e sangue. Ao longo da gravidez, desempenha um papel fundamental na produção de progesterona, outro hormônio crucial para preparar o organismo materno para o desenvolvimento do feto e a manutenção da gestação.
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Já o hormônio do crescimento (GH) é uma substância naturalmente produzida pelo corpo, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento de crianças e adolescentes, estimulando o crescimento e regulando diversos processos corporais. Ele também pode ser feito em laboratório, sendo frequentemente utilizado em medicamentos prescritos por pediatras para tratar questões relacionadas ao crescimento e desenvolvimento.
DIETA DO HCG
Ela é baseada em um cardápio de 500 calorias por dia, composta de frutas, legumes e carnes magras por dia e é complementada com o hormônio hCG. Por mais que a dieta prometa eliminar os quilinhos a mais, ela foi desmentida pela comunidade médica, ao afirmar que esse hormônio não tira o apetite. Por ser uma dieta de apenas 500 calorias, a pessoa iria emagrecer de qualquer forma, visto que a ingestão de alimentos diários é muito baixa.
Além de não emagrecer, o hormônio também pode causar efeitos colaterais. “Devido ao aumento da produção de estrógenos e outros hormônios sexuais, que podem causar trombose, embolia pulmonar, AVC, infartos, náuseas, vômitos, cefaleias”, explica Fadlo Fraige Filho, presidente da ANAD (Associação Nacional de Atenção ao Diabetes) e endocrinologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, em entrevista ao UOL.
DIETA DO GH
Segundo Camila Coimbra Mello, nutricionista do Hospital Sepaco, em entrevista ao Dicas de Saúde, o hormônio do crescimento desempenha um papel crucial durante a fase de crescimento, estimulando o aumento tanto em volume quanto em número de quase todas as células. Isso resulta no crescimento dos tecidos e órgãos, contribuindo assim para o desenvolvimento corporal.
Além de ser um importante aliado no ganho de massa magra, o consumo de alimentos que são precursores do GH tem se tornado uma tendência entre os frequentadores de academia, juntamente com a prática regular de exercícios. Isso se deve em parte à diminuição natural da produção de GH com o aumento da idade, tornando crucial estimular sua produção para manter seu papel benéfico.
Segundo a nutricionista, a dieta é baseada em alimentos que são fontes de ômega 3, 6 e 9, como nozes, castanhas e abacate, além de incluir proteínas magras, como carnes brancas, vermelhas e soja, juntamente com vegetais de folhas verdes escuras, laticínios com baixo teor de gordura.
A nutricionista desenvolveu um cardápio contendo opções de refeições ricas em alimentos que promovem a produção natural de GH no organismo, estimulando sua secreção de forma natural.
COMO FUNCIONA NOVA CANETA PARA EMAGRECER? VEJA QUEM PODE USAR E ONDE COMPRAR
A medicação apresenta bons resultados e previsão é que entre no mercado em 2026; saiba tudo do novo aliado ao combate à gordura e obesidade
A retatrutida é o mais recente medicamento em fase de teste para tratar a obesidade. A conclusão da fase 3 dos estudos está prevista para fevereiro de 2026. Ainda não há uma estimativa sobre quando o medicamento estará disponível para venda, mas é considerado altamente promissor.
Conforme afirmado pelo especialista em nutrologia esportiva, obesidade e emagrecimento, Dr. Thiago Garcia, em entrevista ao Metrópoles, a retatrutida é um medicamento injetável projetado para tratar com eficácia a obesidade e a diabete tipo 2.
Apesar de ainda estar em fase de testes, a retatrutida demonstrou a capacidade de reduzir em um quarto o peso dos pacientes. De acordo com especialistas, esse remédio tem o potencial de ser uma alternativa à cirurgia bariátrica.
O medicamento opera influenciando os receptores de três hormônios fundamentais que desempenham um papel crucial no controle da saciedade, da fome e na regulação dos níveis de glicose e insulina no organismo”, explica o médico.
QUAL É O MECANISMO DE AÇÃO DA RETATRUTIDA?
Os hormônios simulados pela medicação incluem o GLP-1, responsável pela sensação de saciedade, o glucagon (GCG), que aumenta os níveis de glicose no sangue, e o GIP, que regula a secreção de insulina. De acordo com Thiago, “A combinação desses efeitos atua sinergicamente, resultando em um aumento da sensação de saciedade e uma redução do apetite”.
USO DE CANETAS PARA EMAGRECER
Os hormônios da semaglutida e da liraglutida viajam até o cérebro, especificamente para o hipotálamo, onde estimula certas células, reduzindo assim o apetite.
No entanto, o GLP-1 tem uma vida útil curta. A enzima DPP4, produzida pelo nosso organismo, rapidamente degrada o efeito do hormônio, levando à sensação de fome. É aí que entram em ação os medicamentos semaglutida e liraglutida. Eles são resistentes à ação da enzima DPP4, o que prolonga a sua atividade no nosso organismo.
